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Beijos de algodão doce

Tuesday, May 30, 2006


O "agora", estes instantes, tudo o que me dás e me alimenta, fazem com que eu me ame com muito mais força.
O meu respirar é mais calmo, a vida parece correr num rio, rapidamente mas com calma, a água é limpa e fresca, desaguando no mar, num infinito espaço de possibilidades. Construo-me a cada dia que estás a meu lado.

Wednesday, May 24, 2006

Sunday, May 21, 2006


Existo na esperança de te poder ver amanhã ou depois, desde que tenha a certeza desse futuro fico bem. O vento leva-me as incertezas cada vez que saio à rua. Já não é preciso divagar no céu para procurar aquilo que quero. Se estar contigo não faz sentido, não me importa muito, porque contigo sinto-me bem, isso sei. Quer esteja certo ou errado quero estar perto de ti.
Tenho medo que isto não passe de um sonho qualquer. Tenho saudades tuas.

Monday, May 15, 2006


Algo que cresce dentro de mim e não sei definir. Não consigo dar um nome ao que sinto, nem ao que quero. Só tenho uma única certeza e muitas dúvidas. Uma brisa invisível percorre-me o corpo em poucos segundos e só penso no sentir da tua pele. O teu sorriso faz-me sorrir. A tua presença dá-me tudo o que eu preciso. Beija-me e tira este medo inconsciente de dentro de mim. Nada se endireita mas tudo faz sentido. Voa comigo, não te peço muito, nunca exigi nada sequer. Mas a noite é demasiado fria e o manto roxo cheio de brilhantes que envolve a cidade obriga-me a procurar-te e a precisar cada vez mais de ti. Só espero saber sempre encontrar-te e nunca ter de dizer coisas por palavras que não significam nada. Descança, temos sempre a porta do nosso lado direito se não quisermos seguir as batidas do lado esquerdo.
Olha-me nos olhos e beija-me outra vez.

Sunday, May 14, 2006

Pequenas coisas

-dar a nossa música preferida na rádio
-um presente inesperado
-rir com os amigos
-gelatina c morangos
-um céu estrelado
-um dia cheio de sol
-ganhar um jogo
-um toque inesperado
-o cheiro de um champô novo
-sair do mar a saber a sal
-deitar na relva
-beijar à chuva
-as palavras certas no momento certo
-uma troca de olhares

Tantas coisas simples que nos fazem felizes e por vezes..são esquecidas no meio do reboliço da semana e na nossa exigência egoista. Aproveito para gritar ao mundo que sou feliz porque o meu querer e o meu sonhar nunca se vão esgotar!
Estou rodeada pelas pessoas certas...e os meus verdadeiros amigos dão-me tudo o que eu preciso!Obrigada, sou aquilo que vocês me dão.

Thursday, May 11, 2006



De vez em quando quero tanto que ele passe por mim, outras vezes odeio que ele me lembre que existe. Interrompe-me os sonhos, deixa-me perder-me neles. É sempre à maneira dele e nunca à minha. As coisas boas demoram muito a chegar e passam num ápice, as outras chegam num istante e ali permanecem mais do que é preciso. Olho para trás e parece me tanto, olho para a frente e tenho medo que seja pouco ou que não dê por ele. Preciso de um plano rápido para acabar com esta insegurança, com esta ansiedade que nos controla a vida, há maneira de matar um relógio? Nem tenho tempo para pensar nisso...

Wednesday, May 10, 2006

Tuesday, May 09, 2006


Tatua-me algo de bom.

As marcas ficam para sempre na nossa pele. O que dizes, o que fazes, o que sentes por mim não sai com água, nem com o melhor gel de limpeza. As coisas más, as coisas boas ficam gravadas em mim como ténues linhas desenhadas no corpo. Vejo-as ao espelho e ignoro marcas antigas, fico horas a mirar o seu reflexo e sonho com o próximo toque da agulha. Tatua-me, entra na minha pele, tatua-me algo de bom.

Monday, May 08, 2006



O mundo em geral, Portugal especificamente tem um sindrome peculiar comum.

Deparamo-nos com ele, fazemos parte dele, mas já é algo tão automático e inconsciente que não lhe damos qualquer importância, já que nem lhe sabemos dar uma razão.

Podemos apelidar essa pequena "doença" de "ao pé da porta". Em qualquer transporte público, seja comboio, metro ou autocarro, existe sempre um aglomerado inexplicável de pessoas em cima da porta de saída, chegando todos ao destino à mesma hora. No elevador, ninguém se chega para o canto, se a porta demora mais de cinco segundos a abrir, o pânico instala-se de imediato.

E os casos desta doença são infinitos e variados no dia-a-dia. As pessoas querem sempre estar o mais perto possível da saída.

Este medo inconsciente que ninguém admite ter, ou fala dele, reflecte-se em todas as áreas da vida de cada um: o medo de estar preso.

O problema subsiste até no sentimento mais básico e puro que é o amor. Todos têm o drama de ficar preso a alguém. A prisão é não poderes escolher, é tristeza, o negativo, a sombra, o frio e a solidão..isso tem algo de similar com a paixão?

Se não vivermos o amor que sentimos e estivermos sempre a fugir pela porta mais próxima, não sei mais o que faz sentido.

Estar "preso" a alguém é a maior liberdade que existe, é entregares-te a alguém sem qualquer limite, ter um espaço comum que não é de mais ninguém.

Nada é eterno, temos sempre uma porta pela qual podemos sair quando quisermos.

Eu? Não sei, vou deixar o tempo tomar conta de mim. E tu? Tens medo de quê afinal?

Sunday, May 07, 2006

brisas de outros tempos vêm até nós como beijos de algodão doce.